Oi Lua!

Te vi, Lua querida, refletida!
Então pensei que juntas,
Você e sua imagem,
Era uma forma de espantar 
O fantasma da solidão!

Imaginei, assim num repente,
Que eu também gostaria
De espantar a solidão,
Que por vezes me aborrece,
Que por vezes me assusta!

Mas como, Lua, poderia eu
Fazer como você, refletir-me?
Como fazer para que eu
E minha imagem, juntos,
Espantássemos essa solidão?

Veio me como salvação 
Uma lembrança feliz:
Na verdade nunca ando só!
Sabe Lua... Construí algo 
Que está sempre comigo...

Trago refletido em mim, 
sempre, 
o amor de tantos!

Foto e provocação: Nilce Mastrocolla Fuzii, Mar/22

Comentários

  1. Imenso amor por um irmão que vive distante por anos seguidos, mas nunca se afastou de dentro de mim.
    Gratidão.

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  2. O veio continua forte, nos brindando com poemas tirados muito mais da inspiração. Mas dá necessidade de dizer coisas assim, de grande beleza. Obrigado por compartilhar.

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